TRABALHO VOLUNTÁRIO!

voluntário vem do latim voluntarìu que, de acordo com o dicionário, é a pessoa que se compromete a cumprir determinada tarefa ou função sem ser obrigada e sem obtenção de qualquer benefício material em troca.

Não há remuneração, porém são muitos os ganhos.Tal prática requer a reeducação do olhar e a quebra de diversos paradigmas. Madre Teresa de Calcutá tão sabiamente dizia: “Se você vive julgando os outros, não tem tempo para amá-los”.

O trabalho voluntário coloca todos em posição de igualdade trazendo humildade! Sri Sri Ravi Shankar, líder humanitário nascido na Índia, ensina que "Trabalho Voluntário" é a expressão do amor!

“Sirva da forma que puder. Pergunte-se: “como posso ser útil para as pessoas ao meu redor e para todo o mundo? Então, seu coração começará a florescer e um nível completamente novo se inicia. O melhor trabalho voluntário é ajudar alguém a entender esta eterna natureza da vida”, ilumina Sri Sri Ravi Shankar.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Vinte Dicas Para o Seu Sucesso



1- Elogie tres pessoas por dia.
2- Tenha um aperto de mão firme.
3- Olhe as pessoas nos olhos.
4- Gaste menos do que ganha.
5- Saiba perdoar a si e aos outros.
6- Trate os outros como gostaria de ser tratado.
7- Faca novos amigos.
8- Saiba guardar segredos.
9- Não adie uma alegria.
10- Surpreenda aqueles que voce ama com presentes inesperados.
11- Sorria.
12- Aceite sempre uma mão estendida.
13- Pague suas contas em dia.
14- Não reze para pedir coisas; reze para agradecer e pedir sabedoria e coragem.
15- De as pessoas uma segunda chance.
16- Não tome uma deciãoo quando estiver cansado ou nervoso.
17- Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas.
18- Doe o melhor de si no seu trabalho.
19- Seja humilde, principalmente nas vitorias.
20- Jamais prive uma pessoa de esperanca. Pode ser que ela so tenha isso.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sentir...





"Não abandone a leveza dos seus gestos,
nem a suavidade de suas palavras.
Não deixe de colher rosas por medo dos espinhos,
nem de se emocionar ao receber um carinho.
Siga seu próprio modelo:
Simples como a natureza,doce como mel.
Acaricie os pensamentos de quem lembrar de você,
e adoce os lábios de quem pronunciar o seu nome.
E que o vento possa levar-lhe uma voz,
que diz que há um Anjo em algum lugar do Mundo
desejando que você esteja bem e feliz."

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mensagem recebida de uma amiga por email- Leila França.





...A alegria, a coragem e a esperança, devem ser traços constantes de nossas atividades de cada dia!   Jesus...

                 ...    Se nos atentarmos para cada palavra, refletir e entender com alma, coração e entendimento, vamos sendo abençoados e ajudados  cada vez mais, pois, o esclarecimento se faz na mente, no raciocínio, e, se concretiza em  nosso coração... e assim vamos comprender mais a vida, apesar de tudo, vamos aprendendo a  tirar as pedras na frente de nossos passos, que nos fazem tropeçar ...e caminharemos sempre mais seguros , mais saudáveis  e cheios de vida! 
                      Vamos somar nossos esforços, nossas idéias e nos darmos as mãos de verdade, porq assim teremos a certeza de  que se precisarmos, haverá uma grande roda em torno de nós, para nos confortar e envolver de carinho e proteção, uns pelos outros e todos com Jesus!
                    Com afeto....

‎"Auxilie a quem lhe procure a presença, mas não se esqueça de socorrer diretamente quem padece a distância."

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Uma oração para iluminar o nosso coração!




Senhor
Teus ensinamentos
Mudam o nosso
Interior
Compreendamos
A necessidade de amar
E perdoar
Limpando o nosso
Coração
De toda a mágoa
E desilusão
Aos poucos
Vamos aprendendo
Que temos
Aquilo que merecemos
Queremos distribuir
Muita alegria
E sorrisos por ai
Palavras de fé,
Luz e perseverança
Para aqueles
Que já perderam a
Esperança
Envolvendo em
Felicidades
Todos que convivem
Em nossa realidade
E nesta prece
Agradecemos a tua presença
Celeste.
Amém.
Escritora Dothy Medeiros

quarta-feira, 27 de junho de 2012

AMIGOS:



A sociedade nos chama para um posicionamento mais amoroso!
A cada 4 Segundos uma pessoa morre de fome. Sem falarmos da fome espiritual!
Dêmo-nos as mãos , por caridade, para modificarmos essa realidade tão dolorosa.
Vamos divulgar a necessidade de fazermos o Bem.
"A caridade é o único tesouro que aumenta ao dividí-lo!"

"Amar até doer de tanto amar!"

Madre Teresa

Boa Tarde! Amiga Rose

O VERDADEIRO AMOR






Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:
“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção: “- Meus filhos, foram 55 bons anos…Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.”
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: “- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises.
Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.
Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros…
Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim… “
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”
E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.
O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.
O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe e terá a indescritível alegria de compartilhar, alegria esta que a solidão nega a todos que a possuem…

terça-feira, 26 de junho de 2012

Fernando Pessoa





Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Suzuki continua atuando em prol da causa ambiental




A canadense Severn-Cullis Suzuki, 32, que ficou conhecida por "calar o mundo durante cinco minutos" em razão de seu discurso na Eco 92 --quando ela tinha apenas 12 anos-
Segundo a assessoria do TEDx, a ambientalista falará para uma plateia de aproximadamente 800 pessoas através de um sistema de videoconferência. O evento faz parte do Humanidade2012, evento paralelo à Rio+20, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que será realizada entre os dias 13 e 22 de junho.

Durante a Eco 92, então com 12 anos, a canadense fez um dos discursos mais categóricos da primeira conferência da ONU sobre clima e meio ambiente. O impacto das palavras proferidos pela jovem --hoje com 32 anos, formada em biologia e mãe de dois filhos-- deixou em silêncio total todos os chefes de Estado e de governo que participavam do evento.
Estou aqui para falar em nome das gerações que estão por vir. Estou aqui para defender as crianças que passam fome pelo mundo e cujos apelos não são ouvidos. Estou aqui para falar em nome das incontáveis espécies de animais que estão morrendo em todo o planeta, porque já não têm mais aonde ir. Não podemos mais permanecer ignorados", disse ela há 20 anos.
Segundo informações do TEDx, Suzuki continua atuando em prol da causa ambiental. Ela dirige a Fundação David Suzuki, criada por seu pai no Canadá para alertar sobre questões
ambientais e de sustentabilidade, tais como o aquecimento global. Também dá palestras e, em 2010, foi a personagem central do documentário "Severn, a voz de nossas crianças", dirigido por Jean-Paul Jaud.





domingo, 3 de junho de 2012

MEU ÚLTIMO ADEUS - Shaun Wil...





Morre menino que emocionou a web com vídeo de despedida!

Um adolescente australiano de 17 anos foi destaque no YouTube durante o mês de maio. O jovem Shaun Wilson-Miller, após passar pelo seu segundo transplante de coração, recebeu a triste notícia de que não teria muitos dias de vida, já que sofria de rejeição crônica ao órgão transplantado. Ele então não pensou duas vezes, resolveu gravar um vídeo emocionante.

Em um dos trechos mais importantes do vídeo, Shaun fala que não viverá por tanto tempo quanto pensava que iria, mas que adorou cada momento de sua vida e que não sente nenhum arrependimento. Ele deseja que todos vivam a vida ao máximo, pois nós nunca sabemos o que virá pela frente.

Shaun faleceu no último sábado (26), e deixou não somente família e amigos, como também uma quantidade imensurável de desconhecidos emocionados com sua partida. Seu vídeo “My Final Goodbye” (em tradução livre: meu último adeus), atraiu milhares de visitas e desde seu falecimento virou ponto de encontro de todos aqueles que se emocionaram e aproveitaram para dar a ele também um último adeus.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Extraído do livro: O Amor que Acende a Lua


MILHO DE PIPOCA

Popcorn popping in slow motion. 

Milho de pipoca ... Quem não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente.

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

Rubem Alves
Extraído do livro: O Amor que Acende a Lua

  

sábado, 12 de maio de 2012

A CRIANÇA E DEUS!



 


Rita Elisa Seda
(extraído do livro "Troféu")



Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
- "Dizem-me que estarei sendo enviado à Terra amanhã... Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"
E Deus disse:
- "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você."
Criança:
- "Mas diga-me: aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?"
Deus:
- "Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz."
Criança:
- "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?"
Deus:
- "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar."
Criança:
- "E o que farei quando eu quiser Te falar?"
Deus:
- "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar."
Criança:
- "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?"
Deus:
- "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida."
Criança:
- "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais."
Deus:
- "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você."
Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente:
- "Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo."
E Deus respondeu :
- "Você chamará seu anjo de ... MÃE!"

segunda-feira, 30 de abril de 2012

UMA ORAÇÃO DA PRESENÇA



ESTUDO: ESPIRITISMO,KARDEC: UMA ORAÇÃO DA PRESENÇA: Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente o ódio. Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior. ...

domingo, 15 de abril de 2012


Pestalozzi

Johann Heinrich Pestalozzi

 
 
Pestalozzi pautou toda a sua vida pela participação social, quer esta tenha tomado um cariz político, quer um cariz formativo. A sua formação religiosa protestante tornou a sua participação muito centrada no ser humano, na criança em particular e na sua relação com Deus.
Na sua vida de estudante universitário dedicou-se à política, associando-se a um grupo reformista, participando intensamente nas lutas políticas da época.
Desiludido com a política, dedicou-se à agricultura. Desiludido com a agricultura virou-se para a educação. Bem-haja a hora em que o fez, porque o mundo ganhou um espectacular e inovador pedagogo. 
Nessa época, criou em sua casa uma pequena escola na qual educava crianças desfavorecidas dando-lhes abrigo, conhecimentos e meios de sobrevivência, ensinando-lhes coisas práticas, como por exemplo, tecelagem.
Foi com a “morte” deste projecto que Pestalozzi começou a escrever obras como “Como Gertrudes ensina suas crianças” onde expõe o seu método pedagógico e defende a inovadora ideia de que as crianças aprendem melhor partindo do mais fácil e simples, para o mais difícil e complexo; defende que a educação deve ter uma base afectiva para ser eficaz, considerando que os afectos, nomeadamente o amor a Deus que nasce da relação afectiva com a mãe, fazem desencadear melhores processos de aprendizagem; defende, ainda, que a educação não deve ser baseada na memorização e na acumulação de conhecimentos, como até então se defendia, mas que deve ser adequada a cada nível etário, adaptada aos estádios de desenvolvimento de cada criança e que o conhecimento deve ser criado de dentro para fora, isto é, fazendo com que a criança desenvolva as suas capacidades naturais e inatas.
Pestalozzi considerava ainda que cada criança devia aprender com base na experimentação, no fazer, no ver, sendo precursor das teorias do aprender fazendo, partindo do concreto para o abstracto, do conhecido para o desconhecido, pondo a ênfase mais na aquisição de valores e princípios que na aquisição de conhecimentos.
Todas estas ideias eram inspiradas na sua percepção religiosa de que a essência pura e divina de cada criança devia ser desenvolvida até atingir o seu pleno.
  
  
Inovou ainda, ao considerar fulcral a educação para o povo numa época em que esta era elitista e quase exclusivamente controlada pela igreja. Considerava que a educação aumentava a relação com Deus e aumentava a dignidade individual daí considerar importante o seu alargamento a todas as classes sociais.
  
Inovou, ao considerar necessária a preparação dos professores com a criação de recursos metodológicos numa época em que essa era totalmente negligenciada e em que qualquer pessoa com um mínimo de cultura podia ensinar.
  
Inovou ao considerar que a educação devia ser baseada numa boa relação entre aluno e professor, baseada na interacção entre ambos, numa época em que a autoridade do professor era ainda indiscutível.
 Pestalozzi era um génio!
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Nota: este post foi elaborado com consulta de alguns dados na Wikipédia(http://pt.wikipedia.org/wiki/Pestalozzi)
  
 
  
Alguns locais Web onde se refere a sua obra:
  
Algumas frases:
- "As faculdades do homem têm de ser desenvolvidas de tal forma que nenhuma delas predomine sobre as outras."
- "A natureza melhor da criança deve ser encorajada o mais cedo possível a combater a força prepotente do instinto animal"
- "A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim de acção. É actividade."

Arminda Figueiredo

domingo, 8 de abril de 2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

PÁSCOA- PAIVA NETTO


A Mensagem da Ressurreição
Artigo publicado no Jornal de Brasília, terça-feira, 19 de abril de 2011
Paiva Netto
José de Paiva Netto, escritor, jornalista e radialista. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV).*
A Semana Santa tem como coroamento da Páscoa tocante demonstração de que os mortos não morrem. Não obstante crucificado, na Sua Ressurreição, Jesus, o Cristo Ecumênico, proclamou aos quatro cantos do mundo que a Vida é eterna. E essa indelével Mensagem da Cruz nos faz buscar sempre renovadas forças na Prece. 

Certa vez, numa de minhas orações a Deus, na esperança filial de merecer Sua piedosa atenção, lembrei-me do grande esforço empreendido por Alziro Zarur (1914-1979) pela vitória da Boa Vontade, do bom senso de Melanchton (1497-1560) e do notável pontificado de João XXIII (1881-1963). Ao elevar minha súplica ao Pai Celeste, senti Sua compassiva influência vibrando em meu Espírito. E não há nesta afirmativa qualquer jactância, porque Jesus ensina que “o Reino de Deus está dentro de nós”.



A PRECE

    

Ó Deus, que sois o meu refúgio, a Vós, outra vez, ergo o meu pensamento e encontro resposta aos meus propósitos.

Longe de mim as cassandras do desânimo, que proclamam um Juízo Final sem remissão, quando sois Vós — em tudo — o Princípio Eterno da permanência pujante de vida. De Vós não escuto o abismo; todavia, a redenção.

Creio no Amor Universal, que conduz à sobrevivência o gênero humano, que é teimoso em subsistir, apesar das muitas ciladas que lhe são dispostas no caminho.

Esta é a minha Fé Realizante, que vive em Paz com as outras; o meu ideal ecumênico de Boa Vontade, que se esforça pela confraternização de todas as nações, por serem formadas por criaturas Vossas, ó Criador Único de Céus e Terra! Sois a Fraternidade Suprema, o abrigo dos corações. (...) Achei-me a mim porque me identifiquei no Vosso Amor. Sois o auxílio conclusivo à minha Alma.

Sinto o meu ser transbordar de alegria. Em Vosso Espírito, reconheço-me como irmão dos meus irmãos em humanidade. Nesse Éden, que é o Vosso Sublime Afeto, não me vejo como expatriado, abatido pelas procelas do desalento. Enfim, me encontrei, ó Deus!, porque Vos encontrei.

(...) No Vosso Divino Seio, achei guarida; sob Vosso Amor, meu seguro teto; no Vosso Colo, descanso para a Alma.

Graças Vos dou, Pai Magnânimo, por me ouvirdes!

Sois integralmente Amor; portanto, Caridade, Mãe e Pai da verdadeira Justiça.

Em Vós habita, com fartura, a genialidade pela qual tantos demandam, pois dela o planeta carece: a Vossa Majestosa Luz, que desce a nós indistintamente, mesmo que não o percebamos.

Confiante em Vosso Critério Sobrenatural, entrego-Vos meu destino, porque a minha segurança de filho está na Vossa Sabedoria de Pai!

Que assim seja!

domingo, 18 de março de 2012

Louis Braille





 "O braille provou ser muito adaptável como meio de comunicação. Quando Louis Braille inicialmente inventou o sistema de leitura, aplicou-o à notação musical. O método funciona tão bem que a leitura e escrita de música é mais fácil para os cegos do que para os que vêem. Vários termos matemáticos, científicos e químicos têm sido transpostos para o braille, abrindo amplos depósitos de conhecimento para os leitores cegos. Relógios com ponteiros reforçados e números em relevo, em braille, foram produzidos, de modo que dedos ágeis possam sentir as horas. "

Biografia
Louis Braille nasceu em 4 de Janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 quilómetros de Paris. O seu pai, Simon-René Braille, era um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda, possivelmente uma sovela. A infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.
Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Pallury, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi seleccionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).
O fundador do instituto, Valentin Haüy, foi um dos primeiros a criar um programa para ensinar os cegos a ler. As primeiras experiências de Haüy envolviam a gravação em alto-relevo de letras grandes, em papel grosso. Embora rudimentares, esses esforços lançaram a base para desenvolvimentos posteriores. Apesar de as crianças aprenderem a ler com este sistema, não podiam escrever porque a impressão era feita com letras costuradas no papel.
Louis aprendeu a ler as grandes letras em alto-relevo nos livros da pequena biblioteca de Haüy. Mas também se apercebia que aquele método, além de lento, não era prático. Na ocasião, ele escreveu no seu diário:
"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma."
Em 1821, quando Louis Braille tinha somente 12 anos, Charles Barbier, capitão reformado da artilharia francesa, visitou o instituto onde apresentou um sistema de comunicação chamado de escrita noturna, também conhecido por Serre e que mais tarde veio a ser chamado de sonografia. Tratava-se de um método de comunicação táctil que usava pontos em relevo dispostos num retângulo com seis pontos de altura por dois de largura e que tinha aplicações práticas no campo de batalha, quando era necessário ler mensagens sem usar a luz que poderia revelar posições. Assim, era possível trocar ordens e informações de forma silenciosa. Usava-se uma sovela para marcar pontinhos em relevo em papelão, que então podiam ser sentidos no escuro pelos soldados. A escrita noturna baseava-se numa tabela de trinta e seis quadrados, cada quadrado representando um som básico da linguagem humana. Duas fileiras com até seis pontos cada uma eram gravadas em relevo no papel. O número de pontos na primeira fileira indicava em que linha horizontal da tabela de sons vocálicos se encontrava o som desejado, e o número de pontos na segunda fileira designava o som correto naquela linha. Esta ideia de usar um código para representar palavras em forma fonética foi introduzido no Instituto. Louis Braille dedicou-se de forma entusiástica ao método e passou a efetuar algumas melhorias.
Assim, nos dois anos seguintes, Braille esforçou-se em simplificar o código. Por fim desenvolveu um método eficiente e elegante que se baseava numa célula de apenas três pontos de altura por dois de largura. O sistema apresentado por Barbier, era baseado em 12 pontos, ao passo que o sistema desenvolvido por Braille é mais simples, com apenas 6 pontos. Braille, em seguida, melhorou o seu próprio sistema, incluindo a notação numérica e musical. Em 1824, com apenas 15 anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome. Exceto algumas pequenas melhorias, o sistema permanece basicamente o mesmo até hoje.
Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceita. As pessoas com visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille, provocada pela tuberculose em 6 de Janeiro de 1852, com apenas 43 anos.
Na França, a invenção de Louis Braille foi finalmente reconhecida pelo Estado. Em 1952, seu corpo foi transferido para Paris, onde repousa no Panthéon.
O código Braille

 
O nome "Louis Braille" em braille.
Sendo um sistema realmente eficaz, por fim tornou-se popular. Hoje, o método simples e engenhoso elaborado por Braille torna a palavra escrita disponível a milhões de deficientes visuais, graças aos esforços decididos daquele rapaz há quase 200 anos.
braille é lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos. Cada célula braille permite 63 combinações de pontos. Assim, podem-se designar combinações de pontos para todas as letras e para a pontuação da maioria dos alfabetos. Vários idiomas usam uma forma abreviada de braille, na qual certas células são usadas no lugar de combinações de letras ou de palavras freqüentemente usadas. Algumas pessoas ganharam tanta prática em ler braille que conseguem ler até 200 palavras por minuto.
a | b | c | d | e | f | g | h | i | j
As primeiras dez letras só usam os pontos das duas fileiras de cima
Os números de 1 a 9, e o zero, são representados por esses mesmos dez sinais, precedidos pelo sinal de número, especial.
k | l | m | n | o | p | q | r | s | t
As dez letras seguintes acrescentam o ponto no canto inferior esquerdo a cada uma das dez primeiras letras
u | v | x | y | z
As últimas cinco letras acrescentam ambos os pontos inferiores às cinco primeiras letras, a letra "w" é uma exceção porque foi acrescentada posteriormente ao alfabeto francês.
As combinações restantes, ainda possíveis visto que 63 hipóteses de combinação dos pontos, são usadas para pontuação, contrações e abreviaturas especiais. Estas contrações e abreviaturas às vezes tornam o braille difícil de aprender. Isto acontece especialmente no caso de pessoas que ficam cegas numa idade mais avançada, visto que a única forma de aprender braile é memorizar todos os sinais. Por esse motivo, há vários "graus" de braille.
O braille por extenso, ou grau um, só utiliza os sinais que representam o alfabeto e a pontuação, os números e alguns poucos sinais especiais de composição que são específicos do sistema. Corresponde letra por letra, à impressão visual que é observável num texto comum. Este grau é o mais fácil de se aprender, visto que há menos sinais para memorizar. Por outro lado, o braille grau um é o mais lento para ser transcrito e lido, e o produto final, impresso, é mais volumoso. Visto que a maioria do braille produzido hoje é transcrito e produzido por voluntários, em organizações não lucrativas, o grau um é usado raramente.
O braille grau dois é uma forma mais abreviada do braille. Por exemplo, em inglês, cada um dos 26 sinais que representam o alfabeto têm um significado duplo. Se o sinal é usado em combinação com outros padrões dentro de uma palavra, representa apenas uma letra, mas se estiver isolado representa uma palavra comum. Isto ocorre similarmente no braille português. Assim, por exemplo, o sinal para n isolado representa não, abx representa abaixo, abt, absoluto, ag, alguém, e assim por diante. Outros sinais são empregues para representar prefixos e sufixos comuns. O uso de contrações e abreviaturas reduz bastante o tempo envolvido em transcrever e ler a matéria, bem como o tamanho do volume acabado. Atualmente, portanto, este é o grau mais comum do braille. Em contrapartida, é mais difícil aprender o braille abreviado grau dois. É necessário memorizar todos os 63 sinais diferentes (a maioria dos quais tem mais de um significado, dependendo de como são usados), mas também é preciso aprender o conjunto de regras necessárias que governam quando cada sinal pode ou não ser usado.
grau três é uma forma de braille altamente abreviada, especialmente usada em inglês. No grau três há várias contrações e abreviaturas a memorizar, e as regras que governam o seu uso são correspondentemente difíceis. O braille grau três é usualmente utilizado em anotações científicas ou em outras matérias muito técnicas. Visto que bem poucos cegos conseguem ler este grau de braille, não é usado com frequência.




terça-feira, 13 de março de 2012

“O mais brasileiro de todos os estrangeiros”.



Esta história merece ser contada ! 
 


FRED FIGNER 

“Em 19 de janeiro de 1947, quando faleceu, aos 81 anos de idade, ao se abrir seu testamento, verificou-se que Fred Figner havia destinado parte substancial dos seus bens às obras sociais de Chico Xavier.

OS GRAMOFONES 
 
Frederico Figner nasceu em dezembro de 1866 em Milewko, na então Tcheco-Eslováquia. 
Ainda muito jovem e buscando ampliar seus horizontes migrou para os Estados Unidos, chegando ao país no momento em que Thomas Edison estava lançando um aparelho que registrava e reproduzia sons por intermédio de cilindros giratórios.
Fascinado pela novidade, adquiriu um desses equipamentos e vários rolos de gravação, embarcando com sua preciosa carga em um navio rumo a Belém do Pará, onde chegou em 1891 sem conhecer uma única palavra do Português. 
Naquela cidade começou a exibir a novidade para o público, que pagava para registrar e escutar a própria voz.
O sucesso foi imediato e, de Belém, Fred se dirigiu para outras praças, sempre com o gravador a tiracolo. 
Passou por Manaus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador antes de chegar ao Rio de Janeiro, no ano seguinte, já falando e entendendo um pouquinho do nosso idioma e com um razoável pé de meia. 
Na Cidade Maravilhosa Figner abriu sua primeira loja, a Casa Edison, em um sobrado da Rua Uruguaiana, onde importava e comercializava esses primeiros fonógrafos. 

CASA EDISON 
Por essa mesma época o cientista judeu Emile Berliner tinha acabado de lançar nos Estados Unidos um equipamento de gravação que utilizava discos revestidos com cera, com qualidade sonora superior ao do aparelho de Thomas Edison. 
Fred Figner percebeu de imediato o potencial da nova invenção e transferiu seu estabelecimento de um sobrado da Rua Uruguaiana para uma loja térrea na tradicional Rua do Ouvidor, onde abriu o primeiro estúdio de gravação e varejo de discos do Brasil, em 1900.
 
 


Casa Edison da Rua do Ouvidor 

OS PRIMEIROS DISCOSOS discos fabricados por Figner nessa fase inicial utilizavam cera de carnaúba, eram gravados em apenas uma das faces e tocados em vitrolas movidas a manivela. 
Apesar das limitações técnicas, essa iniciativa representou uma verdadeira revolução para a música popular brasileira, que engatinhava, pois até então os artistas só podiam se apresentar ao vivo ou comercializar suas criações por intermédio de partituras impressas. 
O primeiro disco brasileiro foi gravado na Casa Edison pelo cantor Manuel Pedro dos Santos, oBahiano,em 1902. 
Era o lundu “Isto é Bom”, de autoria do seu conterrâneo Xisto da Bahia. 
A partir daí mais e mais artistas começaram a gravar suas composições em discos que eram distribuídos pela Casa Edison do Rio e também pela filial que Figner havia aberto em São Paulo. 
A procura pelos discos cresceu tanto que em 1913 Fred decidiu instalar uma indústria fonográfica de grande porte na Av. 28 de Setembro, Vila Isabel, dando origem ao consagrado selo Odeon.
 

Discos Odeon
A MANSÃO FIGNER

Fred Figner era um homem à frente do seu tempo e para coroar o sucesso nos negócios decidiu erguer uma residência que espelhasse seu perfil  empreendedor.
A hoje conhecida Mansão Figner, na Rua Marquês de Abrantes 99, no Flamengo, abriga o Centro Cultural Arte-Sesc e o restaurante Bistrô do Senac.
É considerada um exemplo arquitetônico raro de “casa burguesa do início do século 20” .
Fred Figner utilizou-a como hospital, em 1918, durante a pandemia conhecida como Gripe Espanhola.
Apesar dele próprio estar acometido pela enfermidade, atuou como um prestativo auxiliar de enfermagem, transformando seu palacete em uma improvisada enfermaria de campanha que chegou a abrigar quatorze pacientes em seu interior.
 

 

Mansão Figner Hoje

           
RETIRO DOS ARTISTAS 

Fred era um homem generoso e solidário. 
Pela própria natureza do trabalho nas suas duas gravadoras havia se tornado amigo de muitos músicos e cantores de sucesso. 
Em uma época que antecedeu à criação da Previdência, ficou consternado com a situação de penúria que alguns desses artistas tinham de enfrentar ao chegar à velhice. 
Sensibilizado com esse verdadeiro drama social, não titubeou e decidiu doar o terreno, em Jacarepaguá, para a construção da modelar instituição Retiro dos Artistas, que funciona até os dias de hoje
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Retiro dos Artistas em Jacarepaguá
                                                

                                           
  O FINAL

Em 19 de janeiro de 1947, quando faleceu, aos 81 anos de idade, ao se abrir seu testamento, verificou-se que Fred Figner havia destinado parte substancial dos seus bens às obras sociais de Chico Xavier. 

O jornal carioca A Noite Ilustrada publicou editorial em que o judeu Frederico Figner foi honrado, post-mortem, com o merecido título de 
“o mais brasileiro de todos os estrangeiros”.