Madre Superiora: (...) talvez não tenha entendido as conseqüências do que fez(...)
Madre Tereza: (...)Um ato de caridade???
Madre Superiora: não é fácil assim! Este é um país difícil!(...)
Madre Tereza: bateram a nossa porta! E eu faria novamente o que fiz!!!
Padre: Estou triste com a sua partida, não pense que é uma punição! Não é isto que a Madre Superiora quer!
Então Madre Tereza sai as ruas, para pegar um trem, seguir seu destino, assusta-se tão grande a miséria humana, crianças pedindo esmolas, pessoas doentes no tempo, fome, abandono...
Quando esta prestes a embarcar, vê um mendigo a lhe acenar, com fraqueza a lhe chamar! Madre então vai ao teu encontro, olhando com um olhar temeroso, vendo aquele enfermo a dizer lhe: “tenho sede!” então passa horas ali, pensando, analisando, aquele pedido que mais se parecia um sinal “DIVINO”. Enfim segue seu destino...
No seu novo lar! Ao fazer suas preces próxima a um crucifixo, ouve novamente, aquelas palavras sofridas: “estou com sede”.
ORAÇÃO: SENHOR O QUE QUER DE MIM???? PORQUE NÃO POSSO SER COMO AS OUTRAS FREIRAS???
(...)retorna a CALCUTÁ , ouve uma mãe desesperadamente a pedir ajuda ao seu filho enfermo, Madre então comovida àquele pedido resolve ajudar(...) levando ao hospital, negam dar assistência à criança, o médico diz dá preferência a quem realmente vai sobreviver(...) Madre então não perdendo as esperanças, disse: EU NÃO VOU EMBORA ENQUANTO NÃO INTERNAREM(...) conseguiu que a criança fosse atendida e internada para medicações necessárias. O médico que desacreditou a criança que havia sobrevivido a enfermidade, surpreendeu-se com tanta devoção, daquela que insistiu, dizendo: vejo que conseguiu! Madre então responde com satisfação: não foi eu que conseguiu! Olha para cima, sinalizando “DEUS”! O médico responde com ironia! “é tão teimosa como um jumento”, ela diz: “eu sou mesmo”.
Vinte anos(...)eu vivi nesta cidade por vinte anos, mas é como se eu a visse à primeira vez! Agora eu sei que meu lugar não é em um convento e sim nas RUAS DE CALCUTÁ com os mais pobres dos pobres...
(...)MADRE TEREZA: não entendo completamente, não entendo o que diz esta carta!
O padre então explica: não pode ser uma freira fora do convento!
“Nunca! Eu jurei ao Senhor que seria uma freira e continuarei a ser freira pelo resto de minha vida”(...). O senhor Jesus disse para eu ser freira, fora do convento! Lá fora! Entre os mais pobres dos pobres...
“se as coisas acontecem, é porque o SENHOR quer que aconteçam, se não acontecem é porque ele não as deseja. É tão simples...”
“Não creio que uma freira católica, seja apropriada a trabalhar lá fora, entre os pobres e estropiados! Todos dias tem brigas entre facções religiosas! É isso mesmo que queres???
Madre Tereza: enquanto não decidem a liberação do meu pedido e desejo, irei a uma ilha cuidar dos enfermos e aprender um pouco sobre medicina...
Então o Vaticano por sua vez, libera (depois de trezentos anos, onde negou a um pedido de uma freira caridosa que também queria trabalhar junto aos pobres, e ainda foi enclausurada) o singelo pedido de MADRE TEREZA DE CALCUTÁ.
(...)Começa assim um trabalho árduo, amoroso, dedicado, daquela que é um símbolo da caridade máxima e do amor extremo...
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O homem de bem,crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência. Haure, na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres da caridade, de devotamento e abnegação. Enfim, com a fé não há maus pendores que não se chegue a vencer.
(ALLAN KARDEC)