TRABALHO VOLUNTÁRIO!

voluntário vem do latim voluntarìu que, de acordo com o dicionário, é a pessoa que se compromete a cumprir determinada tarefa ou função sem ser obrigada e sem obtenção de qualquer benefício material em troca.

Não há remuneração, porém são muitos os ganhos.Tal prática requer a reeducação do olhar e a quebra de diversos paradigmas. Madre Teresa de Calcutá tão sabiamente dizia: “Se você vive julgando os outros, não tem tempo para amá-los”.

O trabalho voluntário coloca todos em posição de igualdade trazendo humildade! Sri Sri Ravi Shankar, líder humanitário nascido na Índia, ensina que "Trabalho Voluntário" é a expressão do amor!

“Sirva da forma que puder. Pergunte-se: “como posso ser útil para as pessoas ao meu redor e para todo o mundo? Então, seu coração começará a florescer e um nível completamente novo se inicia. O melhor trabalho voluntário é ajudar alguém a entender esta eterna natureza da vida”, ilumina Sri Sri Ravi Shankar.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Perfeito Como A Flor




"Eu tentei escrever, mas não encontrei palavras
Para dizer, descrever
Tudo o que eu sinto hoje por você
Ninguém fez tanto assim por mim!
Sei que não tem fim o que eu sinto por você
Então, vou me calar
E deixar que o meu olhar revele
É melhor, bem melhor!
Sentimentos revelados no olhar
Quem pode duvidar de um olhar
Quando interpreta um coração?

Vem de Deus
O amor que envolve nossas vidas,
Vem de Deus,
Impossível que não tenha a mão de Deus
Nada pode ser
Tão perfeito se de Deus não proceder
Se meu coração for ferido
Com palavras que eu não quero ouvir
E ainda assim, o amor arder dentro de mim
É perfeito como a flor














E se toda perfeição procede do Senhor
É perfeito por você o meu amor". 


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

RYAN HRELJAC - O MENINO QUE SACIOU A SEDE DE MEIO MILHÃO DE AFRICANOS!




Ryan nasceu no Canadá em maio de 1991, ou seja, hoje (2012) tem 21 anos.

Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África.

Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, que não há poços de onde tirar água, e pensar que a ele bastavam alguns passos para que a água saísse da torneira durante horas...

Ryan perguntou quanto custaria para levar água a eles. A professora pensou um pouco, e se lembrou de uma organização chamada WaterCan, dedicada ao tema, e lhe disse que um pequeno poço poderia custar cerca de 70 dólares.
 
Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas.

Sua mãe disse-lhe que ele deveria consegui-los e foi-lhe dando tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.

Finalmente reuniu os 70 dólares e pediu à sua mãe que o acompanhasse à sede da WaterCan para comprar seu poço para os meninos da África. Quando o atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares.

Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar 2.000 dólares por mais que limpasse cristais durante toda a vida, porém Ryan não se rendeu. Prometeu aquele homem que voltaria…e o fez.
 
Contagiados por seu entusiasmo, todos puseram-se a trabalhar: seus irmãos, vizinhos e amigos. Entre todo o bairro conseguiram reunir 2.000 dólares trabalhando e fazendo mandados e Ryan voltou triunfante a WaterCan para pedir seu poço.

Em janeiro de 1999 foi perfurado um poço em uma vila ao norte de Uganda. A partir daí começa a lenda. Ryan não parou de arrecadar fundos e de viajar por meio mundo buscando apoios.

Quando o poço de Angola estava pronto, o colégio começou uma correspondência com as crianças do colégio que ficava ao lado do poço, na África.

Assim, Ryan conheceu Akana: um jovem que havia escapado das garras dos exércitos de meninos e que lutava para estudar a cada dia. Ryan sentiu-se cativado por seu novo amigo e pediu a seus pais para ir vê-lo.
 
Com um grande esforço econômico de sua parte, os pais pagaram sua viagem a Uganda e Ryan, em 2000, chegou ao povoado onde havia sido perfurado seu poço. Centenas de meninos dos arredores formavam um corredor e gritavam seu nome.

- Sabem meu nome? - Ryan perguntou a seu guia.
- Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe - ele respondeu.
 
Hoje em dia, Ryan – com 21 anos - tem sua própria fundação e conseguiu levar mais de 400 poços à África. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água. Recolhe doações de todo o mundo e estuda para ser engenheiro hidráulico. Ryan tem-se empenhado em acabar com a sede na África.
 
Saiba mais em: http://www.ryanswell.ca/

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DE WILLIAM SHAKESPEARE:



DE WILLIAM SHAKESPEARE:

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendeu que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o ajude quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quanto aniversário você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. "E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais, que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

I Coríntios 13


 
1- Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o
címbalo que retine.
2- E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
 
3- E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
 
4- O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
 
5- não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
 
6- não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
 
7- tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 
8- O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
 
9- porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
 
10- mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
 
11- Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
 
12- Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
 
13- Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas “o maior” destes é o “amor”.
 APÓSTOLO PAULO.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Você sabe amar??



Eu estou aprendendo;a aceitar as pessoas, mesmo quando elas me desapontam!
Quando fogem do ideal que tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas!
É difícil aceitar as pessoas;assim como elas são, não como eu desejo que elas sejam!
É difícil,muito difícil, mas estou aprendendo...
Amar,escutar...
Escutar com os olhos e ouvidos...
Escutar com a alma...
Escutar o que diz o coração, os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas...
Escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras corriqueiras e superficiais...
Descobrir a angustia disfarçada, a insegurança mascarada, a solidão encoberta.
Penetrar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vangloria exagerada!
Descobrir a dor de cada coração!
Aos poucos estou aprendendo a amar...
Estou aprendendo a perdoar...
Pois o amor perdoa, lança fora as mágoas e apaga as cicatrizes que a incompreensão e a insensibilidade gravaram no coração ferido!
O amor não alimenta mágoas com pensamentos dolorosos, não cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração !
O amor perdoa, esquece, extingue todos os traços de dor no coração!
Passo a passo:
Estou aprendendo perdoar...
Estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas...
Valor soterrado pela rejeição, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos...
Eu estou aprendendo a ver :
Nas pessoas sua alma...E as possibilidades que Deus lhe deu...
Mas como é Lenta a aprendizagem!como é difícil amar incondicionalmente! Todavia tropeçando, errando, estou aprendendo, estou esforçando, estou tentando sempre...


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

NÍVEIS DE CARIDADE!


“Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, quer dizer, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.”

Certa vez, São Vicente de Paula estava na rua próxima a seu trabalho social quando percebeu que a carruagem real se aproximava e estava manobrando para estacionar. Era uma oportunidade impar de tentar um socorro às inúmeras dificuldades que encontrava de amparar seus irmãos em sofrimento. Apressou-se e, com muito custo, conseguiu vencer a isolamento da guarda real para dirigir a palavra ao príncipe:

E, cheio de esperança, estendendo-lhe a mão aberta, fundeada por um sorriso doce.

- Príncipe, que podes dar para meus pobres mendigos? 

O príncipe olhou-o enojado pela insolência da abordagem intempestiva e, com asno, cuspiu-lhe na mão estendida para humilhá-lo e o fazer desistir do pleito inconveniente. Espírito altaneiro, São Vicente fechou a mão, recolheu-a tranquilamente e estendeu a outra, novamente aberta, sem demitir o sorriso fraternal, e encarando-o falou-lhe:

- Isto é o que eu mereço. 
Mas diga-me honrado príncipe, que podes dar para meus pobres mendigos?


Golpeado pela atitude magnânima de humildade, o príncipe sentiu fugir-lhe o sangue e constrangido, reconheceu naquele ser miserável um rico de espírito. Dali em diante, passou a ser o maior colaborador da bela obra de São Vicente de Paula. Temos no relato acima, um exemplo paradigmático de um homem que soube calar seu ego para viabilizar a caridade. Quantos de nós teríamos feito o que São Vicente fez ou, noutra dicção, quantos de nós não teríamos revidado a agressão, quiçá de forma mais hostil? Ampliando a reflexão, podemos também perguntar: quantos de nós se propomos encarar dificuldades para fazer a caridade? Superficialmente, a maioria das pessoas se propõe a fazer o bem na forma de caridade. 

- Mas porque tantas se limitam à caridade mais simplória? 
- Por que tantas desistem diante das primeiras dificuldades?


Na parábola crística do semeador, podemos identificar alguns níveis psicológicos que revelam, sabiamente, nosso comportamento. 

Estudemos:

As sementes que caíram no caminho e foram comidas pelos pássaros, atestam o psiquismo desatento à palavra evangélica, vulnerável ao ataque das trevas. É o primeiro nível, o da motivação egoística. 

No primeiro nível - muitos ainda têm coração de gelo, são indiferentes ao próximo, movidos unicamente pelo ego, senhor de seus interesses. Neste caso, a caridade – quando praticada - é para tirar alguma vantagem pessoal. Muitas vezes, floreada com um discurso solidário e humanista, tem-se no ato um cálculo dos benefícios que pode auferir para sua imagem, projetos e empreendimentos. Vê nos que ajuda pobres coitados, mas por eles não sente nada que vá além da pena momentânea, logo vencida pela indiferença cotidiana. Quando a caridade já não se lhes revela vantajosa, quando os problemas se multiplicam, logo se afastam. As sementes que caem entre as pedras e, não tendo raízes, foram queimadas pelo Sol, denunciam um psiquismo que já é tocado pelos valores mais elevados, mas que ainda não encontra solo fértil suficiente para germinar raízes mais profundas. Obstáculos e dificuldades o fazem desviar do bom caminho.

É o segundo nível - o da motivação cultural. Estas pessoas fazem caridade para cumprir com deveres sociais e religiosos, para se sentirem aceitas em sociedade, para atenderem certas expectativas, regras e modismos. Neste caso, a vontade de fazer a caridade nasce por ter visto um filme, um documentário, uma palestra ou para não ser criticada, para não se sentir inadequada no seu meio. Sensibilizada momentaneamente, tem vontade de ajudar. Já não busca uma vantagem pessoal, mas sua motivação é episódica, superficial, sem raiz, por isso passageira. 

Algumas já têm vontade de começar algum trabalho, mas alegam que não sabem como ou que nunca têm tempo. Quando enfim começam, abandonam e ficam o tempo todo prometendo voltar. Essas pessoas vêem na pessoa ajudada, um desafortunado que merece apoio, mas seu sentimento ainda é mais de pena, do que de compaixão. Por isso, seus atos de caridade não são duradouros, por não acreditar que aquele a quem ajuda, pode erguer-se do fundo do posso. As sementes que caem entre espinhos que as sufocam, quando crescem, indicam aqueles que tombam não por falta de noções espirituais elevadas, mas por se deixaram envolver demais com as preocupações do mundo material.

É o terceiro nível - o da motivação idealística. Trata-se de um nível psicológico mais profundo, refinado. Incluem-se neste grupo as pessoas que percebem a caridade não como uma forma de auferir vantagens, como um dever social, mas como uma prática espiritual, não necessariamente religiosa, eis que há pessoas sem religião e caridosas neste nível. Fazem o bem não apenas porque se sentem espiritualmente plenas, mas porque reconhecem no irmão em sofrimento um igual, um ser humano e espiritual credor de respeito, dignidade e amor. 

Já não sentem pena, sentem empatia pela dor do outro, e nutrem pelo sofredor compaixão, ou seja, sabem que a dor e o sofrimento são terapias necessárias, mas que – nem assim – justificam o abandono, a indiferença, a omissão, por isso não perdem a oportunidade de ajudar. Contudo, não conseguem se dedicar plenamente à caridade. As preocupações do mundo tomam expressiva parte de seu tempo e, por esta razão, acabam praticando a caridade nas folgas, nos horários vagos, nos finais de semana, embora já tentem exerce-la no convívio cotidiano com seus amigos, familiares, colegas de trabalho, com estranhos.

Por fim, as sementes que caem em boa terra e frutificam em larga messe, revelam um solo fértil, preparado para germinar as grandes potências do espírito.

É o nível mais puro - o da motivação amorosa. Neste ambiente só respiram os santos, os espíritos superiores. São facilmente reconhecidos pela capacidade de renúncia, desprendimento, sacrifício, dedicação à caridade, a causas humanitárias relevantes. Jamais buscam vantagens e reconhecimento – embora sejam admirados por milhares de simpatizantes -, fazem muito mais do que os deveres sócias exigem e dedicam suas vidas, totalmente, a fazer o bem. Vêem no sofredor um irmão, filho de Deus. 

Não há nada que os faça desistir, recuar no bom combate. São Vicente de Paula, Madre Tereza de Calcutá, Chico Xavier são apenas alguns exemplos. Chico – o homem amor, viveu para o bem. Doou toda a arrecadação da venda de seus livros a instituições de caridade e, mesmo aos 90 anos, debilitado, não deixou de distribuir amor. 

Madre Tereza, a mãe dos pobres, deu dignidade a milhares de hansenianos e miseráveis. Certa vez, recebeu a visita de um repórter de um grande jornal americano. Ao adentrar na casa de caridade onde jaziam dezenas de enfermos agonizantes, fétidos e lamuriosos, afirmou, referindo-se ao trabalho de caridade praticado ali: 

- Não faria isso nem por um milhão de dólares. 

Madre Tereza o olhou com compaixão e retrucou: 
- Nem eu!

E você, o que faria? 
A que nível pertence?


Desconheço a autoria.



domingo, 8 de janeiro de 2012

Resumo do filme “Madre Tereza de Calcutá” (PARTE1)-NA ÓTICA DE ROSEMARY FRANCO.




Madre Superiora: (...) talvez não tenha entendido as conseqüências do que fez(...)
Madre Tereza: (...)Um ato de caridade???
Madre Superiora: não é fácil assim! Este é um país difícil!(...)
Madre Tereza: bateram a nossa porta! E eu faria novamente o que fiz!!!
Padre: Estou triste com a sua partida, não pense que é uma punição! Não é isto que a Madre Superiora quer!
Então Madre Tereza sai as ruas, para pegar um trem, seguir seu destino, assusta-se tão grande a miséria humana, crianças pedindo esmolas, pessoas doentes no tempo, fome, abandono...
Quando esta prestes a embarcar,  vê um mendigo a lhe acenar, com fraqueza a lhe chamar! Madre então vai ao teu encontro, olhando com um olhar temeroso, vendo aquele enfermo a dizer lhe:  “tenho sede!” então passa horas ali, pensando, analisando, aquele pedido que mais se parecia um sinal “DIVINO”. Enfim segue seu destino...
No seu novo lar! Ao fazer suas preces próxima a um crucifixo, ouve novamente, aquelas palavras sofridas: “estou com sede”.

ORAÇÃO: SENHOR O QUE QUER DE MIM???? PORQUE NÃO POSSO SER COMO AS OUTRAS FREIRAS???
(...)retorna a CALCUTÁ , ouve uma mãe desesperadamente a pedir ajuda ao seu filho enfermo, Madre então comovida àquele pedido resolve ajudar(...) levando ao hospital, negam dar assistência à criança, o médico diz dá preferência a quem realmente vai sobreviver(...) Madre então  não perdendo as esperanças, disse: EU NÃO VOU EMBORA ENQUANTO NÃO INTERNAREM(...) conseguiu que a criança fosse atendida e internada para medicações necessárias. O médico que desacreditou a criança que havia sobrevivido a enfermidade,  surpreendeu-se com tanta devoção, daquela que insistiu, dizendo: vejo que conseguiu! Madre então responde com satisfação: não foi eu que conseguiu! Olha para cima, sinalizando “DEUS”! O médico responde com ironia! “é tão teimosa como um jumento”, ela diz: “eu sou mesmo”.
Vinte anos(...)eu vivi nesta cidade por vinte anos, mas é como se eu a visse à primeira vez! Agora eu sei que meu lugar não é em um convento e sim nas RUAS DE CALCUTÁ com os mais pobres dos pobres...
(...)MADRE TEREZA: não entendo completamente, não entendo o que diz esta carta!
O padre então explica: não pode ser uma freira fora do convento!
“Nunca! Eu jurei ao Senhor que seria uma freira e continuarei a ser freira pelo resto de minha vida”(...). O senhor Jesus disse para eu ser freira, fora do convento! Lá fora! Entre os mais pobres dos pobres...


“se as coisas acontecem, é porque o SENHOR quer que aconteçam, se não acontecem é porque ele não as deseja. É tão simples...”
“Não creio que uma freira católica, seja apropriada a trabalhar lá fora, entre os pobres e estropiados! Todos dias tem brigas entre facções religiosas! É isso mesmo que queres???
Madre Tereza: enquanto não decidem a liberação do meu pedido e desejo, irei a uma ilha cuidar dos enfermos e aprender um pouco sobre medicina...


Então o Vaticano por sua vez, libera (depois de trezentos anos, onde negou a um pedido de uma freira caridosa que também queria trabalhar junto aos pobres, e ainda foi enclausurada) o singelo pedido de MADRE TEREZA DE CALCUTÁ.
(...)Começa assim um trabalho árduo, amoroso, dedicado, daquela que é um símbolo da caridade máxima e do amor extremo...














sábado, 7 de janeiro de 2012

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO






Oração da Paz, também denominada de Oração de São Francisco, é uma oração de origem anônima que costuma ser atribuída popularmente a São Francisco de Assis. Foi escrita no início do século XX, tendo aparecido inicialmente em 1912 num boletim espiritual em ParisFrança.
Em 1916 foi impressa em Roma numa folha, em que num verso estava a oração e no outro verso da folha foi impressa uma estampa de São Francisco. Por esta associação e pelo fato de que o texto reflete muito bem o franciscanismo, esta oração começou a ser divulgada como se fosse de autoria do próprio santo.

Uma das mais conhecidas traduções para a língua portuguesa desta oração é:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a .
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!








MENSAGEM DE SÃO FRANCISCO














O Calvário do Mestre não se constituía tão somente de secura e aspereza...
Do monte pedregoso e triste jorravam fontes de água viva que dessedentaram a alma dos séculos.
E as flores que desabrochavam no entendimento do ladrão e na angústia das mulheres de Jerusalém atravessaram o tempo, transformando-se em frutos abençoados de alegria no celeiro das nações.
Colhe as rosas do caminho no espinheiro dos testemunhos...
Entesoura as moedas invisíveis do amor no templo do coração...
Retempera o ânimo varonil, em contato com o rocio divino da gratidão e da bondade!...
Entretanto, não te detenhas. Caminha!....
É necessário ascender.
Indispensável o roteiro da elevação, com o sacrifício pessoal por norma de todos os instantes.
Lembra-te, Ele era sozinho! Sozinho anunciou e sozinho sofreu. Mas erguido, em plena solidão, no madeiro doloroso por devotamento à humanidade, converteu-se em Eterna Ressurreição.
Não temos outra diretriz senão a de sempre:
Descer auxiliando para subir com a exaltação do Senhor.
Dar tudo para receber com abundância.
Nada pedir para nosso Eu exclusivista, a fim de que possamos encontrar o glorioso NÓS da vida imortal.
Ser a concórdia para a separação.
Ser luz para as sombras, fraternidade para a destruição, ternura para o ódio, humildade para o orgulho, bênção para a maldição..
Ama sempre.
É pela graça do amor que o Mestre persiste conosco, os mendigos dos milênios derramando a claridade sublime do perdão celeste onde criamos o inferno do mal e do sofrimento.
Quando o silêncio se fizer mais pesado ao redor de teus passos, aguça os ouvidos e escuta.
A voz Dele ressoará de novo na acústica de tua alma e as grandes palavras, que os séculos não apagaram, voltarão mais nítidas ao círculo de tua esperança, para que as tuas feridas se convertam em rosas e para que o teu cansaço se transubstancie em triunfo.
O rebanho aflito e atormentado clama por refúgio e segurança.
Que será da antiga Jerusalém humana sem o bordão providencial do pastor que espreita os movimentos do céu para a defesa do aprisco?
É necessário que o lume da cruz se reacenda, que o clarão da verdade fulgure novamente, que os rumos da libertação decisiva sejam traçados.
A inteligência sem amor é o gênio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abismo.
O cérebro sublimado não encontra socorro no coração embrutecido.
A cultura transviada da época em que jornadeamos, relegada à aflição ameaça todos os serviços da Boa Nova, em seus mais íntimos fundamentos.
Pavorosas ruínas fumegarão, por certo, sobre os palácios faustosos da humana grandeza, carente de humanidade, e o vento frio da desilusão soprará, de rijo, sobre os castelos mortos da dominação que, desvairada, se exibe sem cogitar dos interesses imperecíveis e supremos do espírito.
É imprescindível a ascensão.
A luz verdadeira procede do mais alto e só aquele que se instala no plano superior ainda mesmo coberto de chagas e roído de vermes, pode, com razão, aclarar a senda redentora que as gerações enganadas esqueceram. Refaz as energias exauridas e volta ao lar de nossa comunhão e de nossos pensamentos.
O trabalhador fiel persevera na luta santificante até o fim.
O farol no oceano irado é sempre uma estrela em solidão. Ilumina a estrada, buscando a lâmpada do Mestre que jamais nos faltou.
Avança.... Avancemos...
Cristo em nós, conosco, por nós e em nosso favor é o Cristianismo que precisamos reviver à frente das tempestades, de cujas trevas nascerá o esplendor do Terceiro Milênio.
Certamente, o apostolado é tudo. A tarefa transcende o quadro de nossa compreensão.
Não exijamos esclarecimentos.
Procuremos servir.
Cabe-nos apenas obedecer até que a glória Dele se entronize para sempre na alma flagelada do mundo.
Segue, pois, o amargurado caminho da paixão pelo bem divino, confiando-te ao suor incessante pela vitória final.
O Evangelho é o nosso Código Eterno.
Jesus é o nosso Mestre Imperecível.
Agora é ainda a noite que se rasga em trovões e sombras, amedrontando, vergastando, torturando, destruindo...
Todavia, Cristo reina e amanhã contemplaremos o celeste despertar!


Henry Dunant-Cruz Vermelha



No campo de batalha de Solferino, no Norte da Itália, em junho de 1859, um homem de negócios suíço chamado Henry Dunant ficou profundamente impressionado com a visão de milhares de soldados feridos abandonados à própria sorte, em agonia por falta de assistência médica. Apelou então ali mesmo para a população local para o vir ajudar, insistindo que os soldados de ambos os lados deveriam ser tratados.

Mas não ficou por aí. Em 1862 publicou um livro entitulado "Uma Recordação de Solferino", em que fez dois apelos solenes: em primeiro lugar, que fossem constituídas sociedades de assistência em tempo de paz com enfermeiros que tratariam dos feridos em tempo de guerra, e, em segundo lugar, que esses voluntários, que seriam convocados para auxiliar os serviços sanitários do exército, fossem reconhecidos e protegidos por meio de acordo internacional.

Estas idéias levaram rapidamente à criação do "Comitê Internacional para a Assistência aos Feridos" , que mais tarde se transformou no Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Em resposta a um convite do Comitê Internacional, os representantes de dezesseis países e quatro instituições filantrópicas reuniram-se numa Conferência Internacional em Genebra em 1863. Este acontecimento marcou a fundação da Cruz Vermelha como uma instituição.

Mas isto foi somente um primeiro passo. Henry Dunant e os outros membros do Comitê desejavam um reconhecimento oficial e internacional da Cruz Vermelha e dos seus ideais. Eles queriam que fosse adaptada uma Convenção que garantisse a proteção dos serviços sanitários no campo de batalha. Para esse fim o governo suiço concordou em convocar uma Conferência Diplomática que se realizou em Genebra em 1864. Os representantes de doze governos participaram e adotaram um tratado preparado pelo Comitê Internacional, entitulado "Convenção de Genebra para o Melhoramento da Sorte dos Soldados Feridos nos Exércitos em Campanha". Este tratado, com os seus dez artigos, foi o primeiro tratado de Direito Internacional Humanitário. Posteriormente, foram realizadas outras conferências, ampliando o direito básico a outras categorias de vítimas, como os prisioneiros de guerra.

Após a Segunda Guerra Mundial, uma conferência Diplomática adotou as quatro Convenções de Genebra de 1949, depois de reunir durante quatro meses. Estas Convenções incluíam, pela primeira vez, disposições relativas à proteção de civis em tempo de guerra. Em 1977, as Convenções foram completadas por dois Protocolos Adicionais.

Hoje, a Cruz Vermelha conta com Sociedades Nacionais em 171 países com mais de 350 milhões de voluntários, regidos por mesmo estatuto, princípios e finalidades.

Madre Teresa de Calcutá



Em pouco tempo, muitos simpatizantes vieram ajudá-la e madre Teresa organizou dispensários e escolas ao ar livre. Sua ordem fundou inúmeros centros para cegos, idosos, leprosos, aleijados e moribundos, e em 1950 a ordem recebeu sanção canônica do papa Pio XII. Sob inspiração de madre Teresa, a congregação construiu na Índia um leprosário, Shanti Nagar (Cidade da Paz). Em 1964, o papa Paulo VI presenteou-a com a limusine por ele utilizada em sua visita à Índia. Madre Teresa rifou o carro, para ajudar a financiar a colônia de leprosos.

Em reconhecimento a seu apostolado, o governo indiano concedeu-lhe em 1963 a medalha "Senhor do Lótus". Dois anos depois a ordem, já presente em vários países, tornou-se subordinada somente ao papa. Em 1971, Paulo VI concedeu a madre Teresa o primeiro Prêmio João XXIII da paz. Madre Teresa morreu em Calcutá em 5 de setembro de 1997.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

REFLEXÃO- MADRE TEREZA-


 

O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

 


"Tem sempre presente que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante mão muda: sua força interior"


Não é o que você faz, mas quanto amor você dedica no que faz que realmente importa.



As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM.
 

Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM.
 

O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM.
 

A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM.
 

Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM.
 

Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM.
 

Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.


"Não ame por beleza,pois um dia ela acaba,
não ame por adimiração, pois um dia pode se decepcionar.
Ame apenas, pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação."

“Não precisamos realizar grandes obras afim de mostrarmos um grande amor por
Deus e pelo próximo. É a intensidade do amor que colocamos em nossos
gestos que os torna algo especial para Deus e para os homens.”



"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz." 




A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.



MISSIONÁRIAS DA CARIDADE





A Congregação das Missionárias da Caridade
As origens das Missionárias da Caridade se remontam a 1948, quando sua fundadora, a Madre Teresa de Calcutá (Agnes Gonxha Bojaxhiu), chegou à cidade de Calcutá direcionando seus esforços às crianças pobres que ficavam nas ruas. Em 1949 se uniu a ela sua primeira seguidora, uma jovem da cidade de Bengala e na continuação outras mais. 

Em 1952 a Madre Teresa fundou o Lar de Moribundos Kalighat em Calcutá e três anos depois estendeu seu trabalho à atenção aos leprosos, criando na cidade de Asansol a colônia denominada Shanti Nagar (Cidade da Paz). 

Em 1965 o Papa Paulo VI pôs às Missionárias da Caridade sob o Controle direto do papado e autorizou Madre Teresa a expandir a ordem fora da Índia. Logo se abriram centros para cuidar e tratar de leprosos, cegos, inválidos, anciãos e moribundos em todo o mundo. 

Os Missionários da Caridade, companheiros das Missionárias da Caridade, foram criados em meados dos anos sessenta para dirigir os lares para moribundos. 

A Congregação está formada na atualidade por mais de 3.600 irmãs com 560 casas que se repartem em mais de 120 países.